Thamani: Vamos lá Urbi, eu fiquei sabendo de um lugar bem legal perto daqui!
Urbi: E que lugar é esse?
Thamani: É um lugar chamado exílio!
Urbi: Uau!
Ashanti: Onde vocês vão?
Thamani: Vamos no exílio! Você vai também?
Ashanti: Como eu poderia negar?
Asha: Ei, aonde vocês vão?
Ashanti: Não vamos a lugar algum!
Urbi: Nós vamos ao exílio!
Ashanti: Cale a boca Urbi!
Asha: Mas a mamãe não deixa vocês irem em lugares perigosos!
Ashanti: Se você contar pra ela eu te sento um murro!
Urbi: Vamos logo maninha, até logo Asha!
Asha voltou pra perto da caverna. Ela tinha alguns problemas de nascimento, portanto era bem menor em relação aos seus irmãos. Ela era bem tímida.
Asha: Mamãe, porque meus irmãos não gostam de mim?
Almasi: É claro que gostam, filha. Talvez eles não demonstrem, ou demonstrem da forma errada. Mas é claro que gostam de você.
Asha: Será que é porque sou diferente... albina?
Almasi: Não, isso não tem nada a ver. Não se pode não gostar de alguém pelo que ele é por fora, e sim por dentro. Se você for gentil com os outros, eles serão gentis com você.
Asha: Mas...
Almasi: Nada de mas mocinha, é a hora do seu banho.
Almasi agarrou Asha e começou a lambê-la.
Almasi: Porque você não sai e faz amigos?
Asha: Mas... eu tenho vergonha!
Almasi: Todos tem amigos. Você tem que conhecer os seus também.
Asha: Tudo bem.
Asha saiu para andar por aí e tentar achar amigos, como sua mãe lhe disse. Logo ela encontrou um filhote sozinho, brincando em algumas folhas que estavam caídas no chão. Quando ela foi se aproximar, o filhote não a notou, mas saiu correndo. Asha se sentou, tristonha, de cabeça baixa.
???: O que faz um filhote tão pequeno sozinho por aqui? - Uma voz desconhecida falou. Era um leão
Asha: Hã? Quem é você?
Fujiri: Tenha calma. Meu nome é Fujiri. Eu só quero ser o seu amigo. Você não quer um amigo?
Asha: Quero. - Suspirou. - Eu não tenho amigos.
Fujiri: Mas por que? Um filhote tão adorável e gentil sem nenhum amigo... Eles não sabem o que estão perdendo. Ouça o que eu digo. Vamos, bote um sorriso no rosto.
Asha: Por que? Não tenho amigos, por que teria de ficar feliz?
Fujiri: Porque você tem um agora. Vamos, fique feliz, se alegre.
Asha: Tudo bem. - Disse ela já abrindo um sorriso.
Fujiri: Vamos brincar, eu vou fechar os olhos e contar até dez, daí você se esconde em algum lugar, e quando eu falar dez, vou abrir os olhos e lhe procurar.
Asha: Tudo bem. Pode começar. E sem espiar!
Fujiri começou a contagem, e Asha se escondeu na copa de uma árvore, sem fazer barulho.
Fujiri: Dez. Eu vou achar você, filhotinho.
Asha estava se segurando pra não rir, então Fujiri a achou e ela tomou um susto e deu um grito e caiu da árvore. Ela ficou com três arranhões nas costas.
Fujiri: Ei filhote, você está bem?
Asha: Eu acho que...
Tatizo: ROOOOOOOOOAR!
Simba: ROOOOOOOAR!
Tatizo e Simba atacaram Fujiri, imaginando que ele tivesse atacado Asha. Logo Fujiri estava morto no chão.
Simba: Você está bem, Asha?
Asha: Se eu estou bem? COMO EU PODERIA ESTAR BEM? VOCÊS O MATARAM!
Simba: Mas como assim?
Tatizo: Ele não te atacou?
Asha: Não, seus dois IDIOTAS! ELE NÃO ME ATACOU! ELE SÓ QUERIA SER MEU AMIGO! EU NUNCA TIVE NENHUM AMIGO! E ELE ERA O PRIMEIRO! E VOCÊS O MATARAM! EU ODEIO VOCÊS!
Asha saiu correndo, e estava começando a chover.
Tatizo: Filha, espere!
Simba: Calma Tatizo, vai ficar tudo. E logo vai se esquecer disso. Eu sinto muito.
Tatizo: Nós sentimos. Mas está chovendo, essa chuva está muito pesada, ela pode se meter em perigo! Ela nunca sai da caverna!
Simba: Não podemos procurá-la, se acharmos ela não vai deixar nós levarmos ela. Vamos falar com Gana, ela é uma leoa forte, ela vai buscar a Asha.
Tatizo: Vamos logo, por favor! É muito perigoso Asha ficar sozinha nessa chuva!
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